Zygmunt Bauman e a Modernidade Líquida

 

Zygmunt Bauman analisa o modo de produção capitalista e diz que esse modo vai alterando também a identidade das pessoas a partir da influência da necessidade de consumo. Porque as pessoas olham e se identificam (com o objeto de desejo) e se representam para as outras pessoas.

Segundo Bauman a característica da modernidade é ter-se tornado líquida porque tudo o que antes era sólido agora parece que se liquefaz.

Pra pensar:

O tempo que escorre pela ampulheta não é mais de areia, não é mais sólido. Parece, segundo Bauman, que tornou-se líquido.

Será que essa característica da modernidade está por trás de tantos motivos oníricos de grandes torrentes de águas, enchentes, de mares subindo, inundações, e semelhantes?

Parece que o tempo nos esmaga com sua exigência, exigência que pagamos com nosso próprio sangue – outro líquido, aliás.

O tempo escorre por entre nossos dedos não como grãos de areia, não como sólidos, mas como o sangue de nossas veias nesses dias que parecem que não damos conta de tudo o que deve ser feito.

 Mas essas exigências são da própria existência ou são do estilo de vida de escolhemos? Se forem escolhas nossas então podemos mudar? Mas para mudar é preciso ter consciência e

autoconhecimento.

Ninguém muda de forma inconsciente. Inconscientemente tudo o que podemos fazer é ser arrastados pelas torrentes de água; e podemos ficar como folhas caídas num redemoinho: à mercê...

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